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sábado, 10 de novembro de 2012

7.3 HABITAÇÃO



7. EQUIPAMENTOS URBANOS

7.3 HABITAÇÃO

               A Cidade histórica do Vale do Paraíba, São Luís do Paraitinga foi duramente atingida por uma enchente no começo de 2010, fazendo com que várias pessoas ficaram desabrigadas.  Para sanar a situação, foram construídas, em caráter de emergência, 45 casas e 106 sobrados de Concreto-PVC. Os moradores estão entre os que perderam tudo o que tinham por causa do transbordamento do Rio Paraitinga. Após dias de chuva forte, bem acima do normal mesmo para o período, o rio saiu de seu leito, destruindo igrejas e casarões de tijolo e barro, imóveis típicos do século 19 e começo do século 20.
                A construção das novas casas e sobrados é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). O terreno tinha sido destinado à construção de casas populares pela Prefeitura um mês antes da enchente. A situação de emergência exigiu uma solução diferenciada, que reunisse qualidade e rapidez na execução. Essas casas atendem famílias cadastradas, cuja situação foi agravada no início do ano. "Numa próxima fase, serão construidas moradias para retirar as famílias instaladas em Áreas de Proteção Permanente (APPs)", segundo informou a Arq. Natália Moradei (SERESTA). 


O contrato para construção dos 151 imóveis foi assinado entre a CDHU e a Royal do Brasil Technologies, cliente da Braskem. O Sistema Construtivo Concreto-PVC é uma técnica desenvolvida pela Royal, no Canadá, e que utiliza perfis leves de PVC encaixados por módulos, deixando um vão livre, oco, preenchido por concreto e aço estrutural. No Canadá, o sistema é conhecido como “Casa de PVC”. O nome Concreto-PVC deve-se a outro parceiro, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).





               Entre as qualidades do Sistema Construtivo Concreto-PVC, destaca-se a rapidez de execução, a durabilidade e praticidade do PVC (facilidade de limpeza e manutenção), e o menor consumo de água e energia na obra. O projeto de São Luís do Paraitinga iniciou em 17 de março. Segundo moradores entrevistados, a obra levou, aproximadamente, 09 meses para ficar pronta. Os imóveis têm, em média, 65 m2. 



Sistema Concreto - PVC



7.3.1 Aspectos Topográficos


Com relação à topografia da cidade,  nota-se um relevo bem acidentado, o que pode ter potencializado à ação da tragédia. Podemos perceber em diversos locais a presença de construções para contenção de solo, tais como cortinas de concreto atirantadas, gabiões e taludes.





No caso específico do residencial Casinha Branca, tema de nossa pesquisa, verificamos a necessidade do recorte do terreno de forma a criar vários platôs que permitiram a construção das edificações.
Uma particularidade da obra foi a distribuição dos imóveis. A distribuição levou em consideração o número de componentes familiar e a idade e mobilidade destes. As casas foram destinadas às famílias com membros mais idosos ou com necessidades especiais, enquanto os sobrados foram destinadas às famílias restantes.


7.3.2 Tabela de levantamento do uso do solo
















             

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